69 anos da bomba atômica

69 anos da bomba atômica

Por: Janguiê Diniz
25 de Ago de 2014

Os resultados desses episódios todos conhecem: o Japão se rendeu e a guerra acabou. No entanto, as consequências daquela tragédia são sentidas até hoje, devido à radiação que ainda é sentida nas cidades e que passaram de geração em geração através dos caracteres hereditários.

Os ataques com bombas nucleares sobre as cidades japonesas foram os únicos desse tipo executados até o momento e os Estados Unidos jamais pediram desculpas pelo uso dessas bombas e nenhum presidente em exercício do país visitou as duas cidades japonesas. Após os ataques, tanto Hiroshima quanto Nagasaki viraram campos áridos, onde só se via destroços.

Além das consequências estruturais, a explosão de uma bomba atômica tem efeitos devastadores no corpo humano – quem é atingido diretamente pela arma poderá morrer queimado e até evaporar, além de poder ser lançado a metros de distância por causa do impacto térmico. Já aos sobreviventes, a exposição aos componentes de uma bomba pode causar um câncer ósseo, com dores insuportáveis.

A decisão final para a utilização da bomba atômica foi tomada pelo então presidente dos Estados Unidos, Truman. Apesar das críticas, ele assumiu a responsabilidade total pelo ato e justificou que a utilização da bomba atômica acabaria com a guerra muito mais cedo e pouparia muitas vidas, mas não foi isso o que aconteceu. Uma bomba atômica é descontrolada, não tem limites.

Os americanos levaram seis anos e gastaram aproximadamente dois bilhões de dólares para produzir a arma mais destrutiva de toda a história da humanidade. Até hoje nascem crianças com problemas genéticos causados pela radiação das bombas de Hiroshima e Nagasaki. Depois deles, outros países iniciaram produção de armas nucleares, como a Coreia do Norte, que realizou o primeiro teste nuclear da história do país em 2006 e o segundo em 2009.

A criação da bomba atômica não foi um avanço na produção de armas. Foi uma ação desnecessária, que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição. Hoje, com discernimento dos impactos e consequências desse tipo de armamento, esperamos que catástrofes como as de 1945 jamais aconteçam.

Transformando

Sonhos em Realidade

Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.

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