O contexto socioeconômico se transformou no País nestes últimos 20 anos. Crescemos economicamente. O poder de compra do consumidor aumentou. Em um período de 10 anos, a frota de carros no Brasil mais que dobrou. De acordo com o Denatran, de 2000 a abril de 2011, o número de veículos saltou de 29.722.950 para 66.563.500.Entretanto, as cidades não realizaram intervenções satisfatórias para atender essa demanda e facilitar a mobilidade urbana.
Mas não basta construir novas vias para resolver o problema dos congestionamentos. Elas são instrumentos necessários, mas não suficientes. É imprescindível que seja ampliado a oferta de meios públicos de transportes. Novas linhas de metrô e de ônibus, ofertadas com qualidade para o consumidor.Assim, o indivíduo terá a chance de optar entre a utilização do transporte público ou do transporte privado.
Recentemente, o governador Eduardo Campos anunciou o plano de mobilidade para a Copa do Mundo de 2014. Serão investidos R$ 476 milhões em um Terminal Integrado e três corredores de transporte público. Estas intervenções estão no âmbito da infraestrutura, mas, certamente, atrairá investidores privados do segmento do transporte público.
A iniciativa do governo de Pernambuco deve servir de exemplo para os gestores dos municípios do Estado, em particular aqueles que administram cidades medianas, as quais crescem incentivadas pelo desenvolvimento pujante da economia pernambucana.
Só priorizando a mobilidade teremos cidades inteligentes, capazes de transportam o desenvolvimento socioeconômico.
